terça-feira, 22 de novembro de 2011

Os Dominios - Baróvia

Baróvia
A Terra: Baróvia fica nos Montes Balinok. Durante os lon­gos invernos e mesmo no fim da primavera os cumes per­manecem cobertos de gelo e neve. Os dois picos mais altos, Baratak e Ghakis, têm mais de três mil metros de altitude. No verão, a neve derrete pelas encostas de granito, mas os imponentes pináculos continuam congelados durante todo o ano. Apenas Baratak e Ghakis ficam acima das copas das árvores; as outras encostas sinuosas sào cobertas por flores­tas densas. O terreno é acidentado, os afloramentos são fre­qüentes e os penhascos escarpados são comuns. Somente as áreas ao redor da vila de Baróvia e o vale do lago Zaro- vitch sáo fáceis de se atravessar.
As várzeas da Baróvia começam a verdejar no fim da pri­mavera: pinheiros, abetos e álamos tremedores ocupam completamente o vale. Córregos cintilantes serpenteiam por entre as campinas íngremes e porosas até desaguarem no Musarde. A floresta Slavitch circunda o castelo do Conde Strahd von Zarovich e a vila de Baróvia, como um mar de árvores que se estende até os vales a leste. A Floresta Tepu- rich ocupa os vales ocidentais.
A Velha Estrada Slavich, uma das duas rotas usadas regularmente para atravessar os Balinoks, cruza o domínio de Baróvia. A estrada leva às duas maiores cidades: Vallaki, entre as duas montanhas mais altas e a vila de Baróvia, mais a leste. Vallaki (população de mil e quinhentas pessoas) fica na costa sul do Lago Zarovitch, o maior da Baróvia. Seus habitantes são, na maioria, pescadores, mas alguns pastores e fazendeiros vivem em pontos afastados ao redor do lago. As fazendas são pequenas, a maior parte delas sobre plata­formas nas encostas das montanhas. Os pomares de maçã baroviana forram turbilhões de flores rosa e brancas na pri­mavera. As ameixas, usadas para fazer a aguardente cha­mada de iuika, também crescem no vale.
A leste de Vallaki, a Velha Estrada Slavich sobe por um desfiladeiro, serpenteando furiosamente para suavizar a subida. Do alto do desfiladeiro, o viajante consegue ver toda a estrada que leva a vila de Baróvia. Os nativos chamam essa ladeira de "Descida do Demónio".
A vila de Baróvia e o castelo de Strahd ficam em um vale cercado por um anel de névoa densa. Essa névoa, cuja espessura varia entre sessenta a cento e sessenta metros, é uma das coisas mais perigosas do domínio. Os vapores impregnam nos órgãos vitais dos personagens e atuam como um veneno latente. Ele não causa nenhum mal às suas vítimas enquanto elas permanecem dentro do anel de névoa, mas mata aqueles que tentam deixar essa pequena área, passando pela névoa sem a permissão expressa (e o antídoto) do Conde. Os Vistani têm o antídoto e transportam pessoas com segurança através das névoas asfixiantes — por um determinado preço. Mas, eles nunca ajudarão alguém sem a aprovação de Strahd.
Depois de entrar no anel de névoas, a estrada cruza o rio Ivlis, e segue seu curso em direção a Baróvia. O Castelo Ravenloft, lar de Strahd, fica no alto de um precipício de mais de trezentos metros ao norte da estrada vigiando a vila das alturas.
Cerca de quinhentas pessoas moram na vila de Baróvia. Os prédios são construções de madeira e alvenaria com dois ou três andares. Muitos são caiados. Os beirais dos telhados sáo adornados com padrões florais e geométricos em amarelo e vermelho. Uns poucos fazendeiros trabalham o solo ao redor da vila, cultivando batata, nabo e repolho. Os pastores vivem fora do anel de névoas, cuidando de seus rebanhos da melhor forma possível. A noite, os moradores às vezes ouvem um dos pobres animais gritar quando um lobo o ataca.
Ao sul do Rio Luna, Baróvia desce até os contrafortes das montanhas. Vários córregos e rios fluem por essas colinas, continuando a oeste até desaguarem no Rio Musarde em Invídia.
A maioria dos habitantes dessa parte da Baróvia são de etnia gundarakita, cidadãos de um domínio que não existe mais. São em maior número que os barovianos, mas são mantidos em um estado de miséria por leis absurdas e impostos excessivos. Fazendeiros e pastores predominam nessa área, embora seja possível encontrar artesãos nas cidades de Teufeldorf (que tem três mil habitantes) e Zeiden-
burgo (quatro mil habitantes). Os armeiros de Zeidenburgo já foram famosos por sua habilidade. Desde que a cidade foi anexada pela Baróvia, no entanto, é ilegal para os gundara- kitas possuírem ou até mesmo fabricarem armas maiores que adagas.

O Povo: Existem três grupos étnicos distintos na Baróvia: barovianos, gundarakitas e Vistani (cujo únicõ acam­pamento fixo se encontra neste domínio).
Os Barovianos costumam ser baixos, com ombros largos e quadris robustos. A maioria tem cabelos castanhos ou pre­tos, mas de vez em quando nasce alguém loiro de olhos escuros. Via de regra, as mulheres usam cabelos compridos e soltos, mas as jovens costumam fazer tranças. As mulhe­res casadas sempre cobrem suas cabeças com lenços. A maioria das mulheres barovianas veste roupas escuras a maior parte do tempo, devido ao costume de se usar preto durante cinco anos mesmo quando parentes distantes mor­rem. Os homens, ao contrário, vestem camisas brancas e coletes de pele de ovelha bordados, usando apenas uma braçadeira preta quando algum membro próximo da família falece. Os Barovianos costumam ter bigodes longos e curva­dos. Apesar dos solteiros normalmente terem barbas, os homens mais velhos costumam se barbear.
Durante a Grande Mudança dos Dominios, Strahd ordenou que os soldados das vilas de Baróvia invadissem Gundarak e tomassem suas cidades, transformando os gundarakitas em cidadãos da Baróvia. Os gundarakitas têm aparência similar à dos barovianos, mas as mulheres preferem roupas mais coloridas. As gundarakitas solteiras sempre mantém suas cabeças cobertas. Isso leva com freqüência a mal entendidos, às vezes sangrentos, entre jovens barovianos e gundarakitas.
Suas diferentes crenças religiosas causam uma discrimi­nação ainda mais severa entre barovianos e gundarakitas. A não ser em funerais, os barovianos não freqüentam igrejas. Até mesmo os casamentos sáo realizados nas estalagens da vila. Isso acontece principalmente porque toda vez que um jovem casal otimista planeja um casamento em uma igreja, a noiva invariavelmente desaparece na véspera, e é encon­trada morta alguns dias depois, com seu corpo destroçado e sua garganta rasgada, como por uma fera selvagem. Esses acontecimentos e a maldade de seu lorde tirânico os leva­ram a acreditar que os deuses os haviam abandonado ou estavam punindo-os injustamente por crimes de seus ante­passados. Consequentemente, apesar de toda vila ter um templo ou uma igreja, ela normalmente está em ruínas.
Os gundarakitas, por outro lado, são profundamente reli­giosos. Quando Gundar os dominava, eles prestavam home­nagem principalmente a uma divinidade chamada Nerull, mas desde que foram subjugados por Baróvia, uma nova fé está ganhando popularidade, üm pequeno culto baroviano, conhecido como "Os Filhos do Senhor da Manhã", tem sua base em Vallaki, onde mantém um santuário nas ruínas de uma igreja. Os membros dessa fé estão aguardando o dia em que o Senhor da Manhã, um ser com pele dourada e cabelos de fogo, sairá das Brumas e banirá as trevas e o sofrimento do mundo. Os gundarakitas, que conheceram a liberdade durante um curto período depois da morte do Duque Gundar, acham essa crença atraente, mesmo que os barovianos não sejam da mesma opinião.
Existe uma lei que os boiardos passaram a acatar recente­mente, que proíbem os gundarakitas de comprarem quaisquer terras além das que já possuem, mora­rem ao norte de Luna e de possuir botas ou armas grandes.
A terceira etnia de Baróvia sào os Vistani. Os Vistani Zarovan mantém um acampamento permanente aos pés do Castelo Ravenloft, próximo a um alagado formado pelo Rio Ivlis. A maioria dos barovianos os consideram ladrões amo­rais, embora negociem com eles e paguem para ver seus shows. Entretanto, nem sempre é permitido que Vistanis perambulem dentro dos limites das cidades.
Strahd permite aos Vistani uma enorme liberdade em Baróvia. Eles lhe oferecem informações sobre sua terra e o resto do Semiplano. Em troca, ele garante aos ciganos segu­rança dentro de seu domínio. Qualquer pessoa que encontra um Vistani em Baróvia pode ter certeza que Strahd saberá do encontro em um dia. Da mesma maneira, aquele que ferir um Vistani nas terras de Strahd terá despertado sua fúria. Alguns barovianos intolerantes descobriram o seguinte fato: o lorde não se importa com a discriminação dos aldeões contra os Vistani, mas toda vez que esse preconceito cruza a fronteira da violência física, a pena é a morte. Alguns até mesmo espe­culam que Strahd e os Vistani Zarovan os têm um parentesco; a semelhança entre "Zarovan" e "Zarovich" é difícil de ignorar. Mas nenhum estudioso descobriu nenhuma evidência, ou se atreveu a perguntar aos Vistani ou ao lorde negro.
Com exceção dos Vistani, o povo da Baróvia carrega o peso da opressão de Strahd no dia-a-dia, por isso que eles costumam ser rudes e mal-humorados. Eles sào fechados e tentam não causar problemas, porque aqueles que o fazem acabam mortos — ou pior. Mais que tudo, o povo de Baróvia teme a noite. Antes do sol se por, todos os nativos se reco­lhem em seus lares, e mantém todas entradas fechadas e bloqueadas. Nem súplicas lamuriosas ou gélidos gritos de agonia os fazem abrir suas portas depois do cair da noite. Essas pessoas não sairão de suas casas até o sol despontar nas montanhas a leste.
A Lei: O Conde Strahd von Zarovich rege essa nação. Ele já viveu muito mais tempo do que qualquer homem deveria, e fora de Baróvia todo mundo sabe que Strahd é um vam­piro. Mas os nativos de Baróvia ainda acreditam que ele é humano. Eles o chamam de o "Demónio Strahd", mas se referindo a sua personalidade, não sua espécie.
Strahd é um tirano cruel, mas felizmente, ele rege das sombras. Raramente aparece em público, embora os rumo­res digam que suas "visitas" sejam comuns. Strahd não governa como um rei ou um príncipe o faria. Ele dá poucas ordens formais e nem sequer coleta impostos regularmente. Essa tarefa é realizada pelos boiardos (arrendatários) e bur- gomestres (prefeitos) de Baróvia, que também são respon­sáveis pela manutenção das milícias das vilas. Ainda assim, da mesma forma que os aldeões, os boiardos e os burgo- mestres curvam-se diante de Strahd. O lorde toma o que quer, seja ouro, trabalho ou vidas. São raras as ocasiões em que Strahd estabelece leis. O mais conhecido desses estatu­tos diz que aquele que entrar em seu castelo sem ser convi­dado será executado. Claro que, muitos convidados tiveram o mesmo destino.
Personagens Nativos: Jogadores podem escolher perso­nagens barovianos, gundarakitas. Qualquer classe permitida em Ravenloft pode ser encontrada nesse
domínio, embora os magos sejam extremamente raros.
Os únicos sacerdotes existentes em Baróvia são os pertencentes ao Culto do Senhor da Manhã e Os sacerdotes de Nerull .
Os barovianos têm um medo irracional do escuro. Um personagem baroviano deve passar em um Teste de Medo antes de conseguir sair depois do pór-do-sol e antes do alvo­recer. No entanto, Baróvia é um poço de superstições e todo baroviano tem uma chance básica de 5% de saber alguma coisa a respeito da fraqueza ou vulnerabilidade de uma cria­tura sobrenatural (exemplo: se o grupo está sendo perse­guido por um vampiro elfo, qualquer baroviano pertencente ao grupo tem 5% de chance de saber que pétalas de flores afastam a criatura).
Os personagens gundarakitas estão tão acostumados a serem oprimidos que eles devem fazer um teste de Sabedo­ria toda vez que encontram uma figura autoritária. Se não passar no teste, o personagem obedece suas ordens cega­mente (porém, ele não se colocará necessariamente em perigo nem atacará os membros de seu próprio grupo). Por outro lado, os sofridos gundarakitas adquiriram um senso de como lidar com seus "superiores". Os personagens gundara­kitas ganham +3 de bonus nos testes de Diplomacia e de Blefar.

Personalidades Notáveis: Jezra Wagner, a Rainha de Gelo, um espectro procurando eternamente pelo abraço caloroso dos vivos, assombra as encostas do Monte Baratak.
Além disso, um jovem agitador de nome Ardonk Szerieza começou a instigar o povo de Zeidenburgo e Teufeldorf con­tra os senhorios. Ele afirma que os gundarakitas tinham mais liberdade quando viviam sob o domínio do Duque Gun- dar e diz que eles podem voltar e esse estado se apoiarem os rebeldes que tomaram o Castelo Hunadora.
Encontros: Os aventureiros que perambulam pela Baró­via estão sujeitos a encontrar com vários tipos de criaturas. As florestas estão repletas de animais silvestres — principal­mente coelhos e cervos — e aves diversas gorjeiam nas árvores. Ratos são estranhamente abundantes, substituindo outros roedores. Entre os predadores mais comuns incluem- se os lobos, que infestam as florestas, e pequenos ursos negros. Corvos e falcões cruzam os céus de dia, masà noite corujas e nuvens enormes de morcegos dominam os céus. Algumas criaturas mais sinistras espreitam os campos, par­ticularmente nas florestas próximas ao castelo de Strahd. Principalmente os terríveis zumbis de Strahd.
Durante o dia, personagens têm 20% de chance de um encontro com uma criatura nativa, à noite, a chance aumenta para 33%. Essa porcentagem é aplicada apenas uma vez nas vilas e nos campos. Invasores que perambularem dentro e ao redor do Castelo Ravenloft podem esperar encontrar virtual­mente qualquer tipo de morto-vivo com exceção de lichs , que não são tolerados por Strahd.

Lorde Negro de Baróvia
Conde Strahd von Zarovich
Strahd é um homem alto, com um metro e oitenta de altura. Seu corpo é esbelto, mas fortalecido pelos longos anos que viveu como guerreiro. Seu rosto emaciado tem fei­ções marcantes e malares proeminentes. Seus olhos são negros e hipnóticos, como poços profundos com reflexos sutis de luz vermelha, mas quando ele está irado ou enfure­cido, eles queimam como carvões em brasa. Sua pele é nor­malmente pálida, mas fica corada quando ele se alimenta e permanece com essa cor saudável por várias horas..
Quando Strahd se transformou em lorde de Baróvia, suas orelhas se tornaram pontudas, como as de um elfo. A defor­midade ê sutil e ele consegue disfarçá-la facilmente pen­teando seu cabelo por cima das pontas. Para poder explicar o fato, ele às vezes afirma ser meio-elfo, o que não ê verdade.
Seus dedos são longos e finos, com unhas compridas e afiadas. Quando quer esconder suas unhas, Strahd usa luvas cinzas de pele de carneiro. Como a maioria dos vampiros, suas presas não são aparentes, a não ser que ele queira que elas sejam vistas. Ele pode falar e até mesmo bocejar sem levantar suspeitas. Mas, quando ele está atacando, suas pre­sas se prolongam até atingirem seu lábio inferior.
Strahd tem uma tendência a vestir roupas pretas com toques de branco e vermelho, suas roupas seguem o estilo comum aos nobres de Baróvia. Ele usa também uma grande pedra preciosa vermelha presa a uma corrente dourada pen­durada no pescoço.
História: Strahd chama a si próprio de "primeiro vampyro", mas essa afirmação perecer ser improvável, dada a diversidade dessas criaturas. Mesmo assim, ele foi, com certeza, o primeiro vampiro de Ravenloft.
Não se sabe exatamente como e porque Baróvia entrou no Semiplano do Pavor — se foi o pacto de Strahd; sua fúria assassina ou uma maldição da própria Baróvia. E possível que seja uma combinação dos três. De qualquer maneira, Baróvia apareceu no Semiplano e foi o primeiro domínio do que se tornaria o Núcleo.
Com o tempo, a terra mudou de modo a retratar Strahd e sua maldição. Baróvia se expandiu, englobando vários vales nos Montes Balinok. üm anel de névoa sufocante circundou a vila de Baróvia e o Castelo Ravenloft e o controle de Strahd sobre as criaturas de Baróvia aumentou mais ainda.
Antes de sua queda, Strahd era um mago com habilida­des medíocres. Depois de sua transformação, ele se dedicou à morte, tornando-se um poderoso necromante (ele tinha tempo de sobra, preso na Baróvia).Ele explorou sua natu­reza e seus poderes vampíricos. Em 470, um bando de VisVistani, liderado por Madame Eva, entrou na Baróvia. Ela e seu povo tinham uma resistência natural aos poderes da terra, o que impressionou Strahd. Eva e Strahd acabaram fazendo um trato. Strahd os protegeria contra qualquer perigo (ou seja, ele mesmo) se eles concordassem em procurar por um portal que o libertasse do Semiplano. Strahd chegou até mesmo a dar a Madame Eva o segredo de como neutralizar os efeitos de sua névoa mortal.
Em 542, Azalin, o lich, entrou em Ravenloft. Com relu­tância, ele acabou concordando em servir o lorde vampiro. Strahd exigiu duas coisas do lich: que ele ensinasse ao vam­piro feitiços poderosos e usasse seus poderes para encontrar uma saída de Ravenloft. Mais tarde, Azalin tornou-se lorde de Darkon, que recentemente foi transformado no domínio de Necrópolis. O ódio do lich por Strahd não tem fim e ele quase conseguiu destruir o vampiro em 740.
Fora essa quase catástrofe, os anos passaram e Baróvia resiste. Durante a Grande Conjunção, Strahd se viu senhor dos gundarakitas, (servos de um antigo rival, Duque Gun- dar), e tem incentivado os barovianos a subjugá-los.
Estado Atual: Strahd é um gênio cruel, frio e calculista. Tudo o que ele faz tem objetivos maiores. Strahd também nunca tpresume que as coisas são como parecem. Ele sempre tem um plano (ou dois) de contingência para qualquer situa­ção, pelo fato de ser uma criatura morta-viva, o tempo não significa nada para ele. Ele tem mais paciência que qualquer mortal e é sempre muito cauteloso. Seus planos normalmente incluem qualquer coisa que os personagens possam pensar e ele nunca deixa escapar uma pista ou uma dica.
Ele possui apenas duas fraquezas. Primeiro, ele é pode­roso há tanto tempo que passou a subestimar as habilidades dos humanos normais. Ele é definitivamente egoísta, embora raramente deixe seu orgulho tolo colocá-lo em perigo. Fugir de um oponente não o incomoda nem um pouco.
A segunda fraqueza é seu amor eterno por Tatyana. Seu corpo nunca foi encontrado depois que ela se atirou do para­peito do Castelo Ravenloft, e ao longo dos anos tem aconte­cido visões de mulheres que se parecem tanto com Tatyana que só podem ser reencarnações dela. Encontrar uma des­sas mulheres, tê-la e, finalmente, obter seu amor é a obses­são de Strahd. Ele fará praticamente tudo para reconquistar Tatyana. Ele não agirá cegamente ou estupidamente por ela, mas correrá riscos calculados de boa vontade. Somente ela consegue trazer alguma emoção para sua alma.
Strahd mantém relações com os Vistani e alguns outros lordes de domínios em Ravenloft, mas trata-os como peças de xadrez, a serem manipuladas a fim de alcançar seus obje­tivos. Os Vistani são sua principal fonte de informação sobre outras nações, mas eles também fazem comércio e compras para ele. Ele pouco se importa com seus descendentes, ser­vos ou seguidores.
Fechando as Fronteiras: Strahd consegue fazer com que a névoa sufocante que cerca seu castelo e a vila de Baróvia se espalhe por todo seu domínio. Os vapores impregnam órgãos vitais do personagem e atua como um veneno latente. Depois que respirou a névoa, a vítima não pode sair da Baró­via sem a permissão expressa de Strahd (e do antídoto). Se tenta escapar, o personagem começa a se asfixiar. Ele perde um ponto de Vida para cada hora que ele fique fora de Baróvia. Quando chega a 3 pontos de Vida, ele perde os sentidos. Para cada ponto que perder a partir desse momento, ele terá de fazer um teste de Resistência contra a Morte por Magia, e uma falha significa morte. Nenhuma magia ou item mágico conhecido é capaz de evitar ou anular o efeito do veneno. Se passar no teste de Resistência (com penalidade de -5) os efeitos cessam, o perso­nagem terá conseguido vencer o veneno. Caso retorne para Baróvia os efeitos também cessam(apesar do efeito de veneno continuar latente e voltar a funcionar caso os Pjs tentem sair novamente de Baróvia).

Nenhum comentário:

Postar um comentário