segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Os Dominios - Necrópolis

Necrópolis
A Terra: Conhecida antigamente como Darkon, Necró-polis foi recentemente devastada misteriosamente ,tendo sido transformando II Aluk em uma cidade de mortos-vivos. Não se sabe muito mais a respeito do estado atual de II Aluk, visto que qualquer criatura viva que entre na cidade morre quase que automaticamente. O mais estranho é que, momentos depois do ocorrido todos os habitantes do Núcleo sabiam que o domínio agora se chamava Necrópolis.
Necrópolis ocupa um terço do Núcleo, ao norte, esten­dendo-se do Mar das Mágoas, a oeste até o Mar Noturno, a leste. Necrópolis é um domínio densamente povoado, com uma grande diversidade de raças.
Este domínio é dividido em seis regiões distintas. Em cada região, a onda de energia negativa emitida pelo Apare­lho Apocalíptico teve um efeito diferente, mas nenhum tão drástico como em II Aluk, onde foram extintas todas as cria­turas vivas. No resto de Necrópolis, muita coisa permanece como era antes dessa terrível tragédia.
Os Charcos — Esta vasta área pantanosa permeada de lagos, é conhecida como O Grande Pântano Salgado.
Esses lagos são tão salgados que suas águas são impotá- veis e completamente destituídas de vida. O Lago Stagnus, por outro lado, está repleto de criaturas de vivas, e até mesmo ostenta uma camada de espuma verde em sua superfície, que ondula quando esses seres se mexem debaixo dela. Aqueles que se aventuram nos charcos enfrentam diversos perigos, incluindo criaturas venenosas e gases explosivos.
Os vegetais que crescem nessa região são perturbado- ramente deformados, dando origem a rumores segundo os quais as pessoas que comem esses produtos, são amaldiçoadas de alguma maneira. (Jma colheita de cenouras com o formato de pequenos demônios quase causou uma revolta. Por esse motivo, grande parte do produto não é colhido e apodrece, depauperando grave­mente a reserva local de alimento.
A Floresta das Sombras — Esta floresta, antigamente viçosa e verdejante, adquiriu uma atmosfera sinistra, com sombras fugidias, aranhas gigantescas e criaturas à espreita. Em vários lugares foram descobertos círculos rústicos feitos com pedras enormes. Dizem que na época de lua cheia, lobisomens se empoleiram nessas pedras e uivam. Dizem também que aquele que ouve esse coro macabro não consegue resistir ao chamado e se junta ao círculo. Desde a transformação de II Aluk, o rio Vuchar a oeste de II Aluk ficou completamente sem vida. Peixes mortos flutuam em sua superfície, e a água tem um cheiro acre e rançoso.
Existem duas cidades importantes na Floresta das Sombras: Nartok, um centro comercial cosmopolita onde as mercadorias de Necrópolis são reunidas antes de serem embarcadas para Falkóvnia, ao sul, e Rivalis, uma comunidade halfling. O antigo lar de Azalin, o Castelo Avernus, também se encontra nesta região. Presume-se que ele esteja vazio desde o desaparecimento do lorde lich, mas ninguém foi suficientemente corajoso para veri­ficar esse fato.
A Costa Pontilhada — Esta região possui muitas ilhas pequenas e enseadas secretas, que servem de base para muitas operações ilícitas de contrabando. Segundo os boatos, existem grandes esconderijos de tesouros forra­dos de armadilhas. A maior parte do litoral é uma vasti­dão inóspita de rochas e arbustos. Entretanto, ao norte fica o próspero porto da Baía da Martira. Com exceção dessa pequena área estável, a geografia da Costa Pon­tilhada muda constantemente. As rochas são porosas e instáveis, por isso grandes pedaços estão constantemente se desprendendo e despencando no mar. Por essa razão, são construídas poucas casas e estradas perto da costa.
De acordo com os rumores, o litoral está sendo delibe­radamente minado por uma raça de criaturas submarinas que têm inveja dos habitantes de terra firme. Outros rumores afirmam que toda a região está se esfacelando num prelúdio da Hora da Ascensão, quando os vivos deverão ser afogados no mar para dar lugar aos mortos.
A recente onda de energia negativa deixou o mar acin­zentado e agitado. Redemoinhos estranhos, alguns com até trinta metros de diâmetro, estão destruindo embarca­ções. Ninguém sabe o que está causando o aparecimento desse redemoinhos.
As Terras das Brumas — As partes norte e leste de Necrópolis não têm uma fronteira definida; elas são limi­tadas apenas pelas Brumas. Essa barreira de vapores gélidos está constantemente mudando, chegando às vezes a ter uma ou duas milhas de espessura. Os Bolsões de Brumas se estendem também ao subsolo. Nessa região. Algumas pessoas acreditam que eles escondem as entradas dos esconderijos subterrâneos dos elfos negros e dos goblins que assolam a área.
Um dos aspectos mais estranhos das Terras das Bru­mas são os sorvedoures de silêncio, que podem ter desde algumas dezenas de metros até um quilômetro e meio de largura. Todas criaturas que se encontram dentro de uma dessas áreas silenciosas comportam-se como se estives­sem sob o efeito de uma magia Silêncio (sem direito a teste de Resistência). No entanto, esses sorvedoures de silêncio não são permanentes. Aparentemente elas sur­gem e somem aleatoriamente.
Nas Terras das Brumas existem três cidades importan­tes: Neblus, a capital da região, Fontes do Nevuchar e Sidnar. A cultura élfica predomina nessa região.
Desde a destruição de II Aluk, a Ordem Eterna (a igreja oficial de Darkon) enfraqueceu consideravelmente nessa região e algumas igrejas divergentes começaram a apare­cer. A cidade de Fontes do Nevuchar abriga hoje o templo Neutro e Maligno (Egoísta) da Igreja de Ezra.
As Serras do Infortúnio — Esta região é dominada pelos Montes Nyid e Nirka, dois cones vulcânicos que estão inativos há séculos. Recentemente, porém, uma fina coluna de fumaça amarela e sulfúrea foi vista sobre cada um dos montes. Somando-se isso ao recente aumento no número de tremores de terra, muitos temem que os vulcões possam estar prestes a entrar em erupção.
O restante da região é composto de contrafortes aci­dentados, entre os quais correm diversos rios e córregos. Grande parte dessa área serve como lar para goblins, kobolds, elfos negros, rejeitados e homens-animais.
üm dos fenômenos mais estranhos dessa região é o que acontece no Lago Temporus, a nascente do rio Tempe. Nas margens do lago, existem vários animais completamente imóveis, com as cabeças abaixadas e suas bocas tocando a água. Estranhamente, eles pare­cem estar paralisados no tempo. Além disso, formas fan­tasmagóricas têm sido avistadas com freqüência perto dos dois vulcões. Diz-se que estas são as montarias que os mortos usarão quando voltarem para expulsar os vivos da terra.
A mineração de ouro, prata e jóias são as principais atividades aqui o que levou ao surgimento de duas cida­des mineiras: a colónia de anões das Cataratas de Tempe e a comunidade de gnomos de Mayvin.
O Vaie das Lágrimas— Conhecido originalmente como Vale do Vuchar, esta região costumava ser um vale fértil, cortado por um rio que servia como uma excelente hidro- via. Desde a devastação de II Aluk, o tráfego fluvial pelo Vuchar sofreu uma brusca interrupção. Barcos emergem dos canais de II Aluk com tripulações de cadáveres. Isola­dos de seus compradores, os fazendeiros do Vale das Lágrimas, agora assistem desesperados suas colheitas apodrecerem nos campos.
Além disso, o Vuchar tem se comportado de maneira estranha, subindo, descendo e carregando uma vasa ver- melho-escuro. Os mais criativos comparam o rio a uma veia que pulsa diretamente da terra.
No Vale das Lágrimas existem pequenos trechos de flo­restas, pomares que foram abandonados muito tempo atrás. Poucos fazendeiros se arriscam a entrar nessas matas, apesar da possibilidade de colheitas fartas. De acordo com as lendas, esses pomares selvagens sào habitados por licantropos e gremishkas .
Entre as principais cidades dessa região incluem-se os povoamentos humanos de Karg e Maykle, e a vila pes­queira halfling de Delagia.
Deve-se notar que apesar de se acreditar que Azalin
tenha perecido durante a destruição de II Aluk, as poderosas proteções mágicas que guardavam as fronteiras de Darkon ainda estão em funcionamento. Quando um exército de Falkóvnia tentou uma invasão dois meses depois do desastre, foi repelido pelos mortos que se levantaram mais uma vez de suas covas para defender o domínio. Isso deu origem à crença que Necrópolis está prestes a ser reivindicada pelos mortos (como a lenda diz qte acontecerá) e que o Rei Aza­lin se juntou às fileiras de mcrtos. Na verdade, algumas pes­soas acreditam que o enigmático regente do que um dia foi II Aluk, conhecido simplesmente como Morte, é Azalin que teria levantado de sua tumba.
O Povo: Apesar de qualquer morador de Necrópolis que tenha vindo para essa terra há mais de três meses acreditar fervorosamente que sempre viveu lá, a população desse domínio é originária de vários mundos completamente dife­rentes entre si. Devido a isso, seus habitantes sào uma mis­celânea de raças, estilos e filosofias diferentes.
Desde as recentes invasões de mortos-vivos, muitos dos moradores de Necrópolis tentaram fugir para outros domí­nios. Por esse motivo, Lamórdia e Nova Vaasa têm recebido um grande fluxo de refugiados sem nenhum vintém.
A Lei: As seis regiões de Necrópolis são dominadas por indivíduos diferentes e de forma diferente. Entretanto, as duas coisas que todas elas têm em comum são uma natu­reza maligna e uma lealdade inquestionável ao mestre de II Aluk, a criatura conhecida simplesmente como Morte. Criada por um protótipo do Aparelho Apocalíptico, Morte estava presente quando ocorreu a ativação do terrível expe­rimento de Azalin. Sem se parecer muito com a imagem clássica da Morte, essa criatura misteriosa controla comple­tamente todos os seres que se encontram em II Aluk.
As Terras das Brumas são vagamente controladas por Trillen Miswalker, que está mais interessado em conseguir ajuda para encontrar uma misteriosa torre em ruínas nas Brumas do que em governar a população. Nos Charcos, Glennis McFadden, uma bruxa verde, construiu secreta­mente um exército de asseclas e grandes coleções de magias e poções malignas, para dominar os habitantes da região. Galf Kloggin, um homem-rato, comanda uma gan- gue de ladrões que aterroriza os moradores da Floresta das Sombras. Beryl Silvertress, uma vampira anã, usa sua enorme beleza para dominar os habitantes da Serra do Infortúnio. Yako Vormoff, um vassalich que havia morrido durante o recente ritual de Azalin, rege sem oposições o Vale das Lágrimas. Por fim, na Costa Pontilhada um lorde carniçal chamado Damon Skraag domina e se alimenta dos nativos.
Personagens Nativos: Personagens nativos de Necrópo­lis podem pertencer a qualquer classe de personagem dispo­nível para o Semiplano do Pavor. A maioria dos sacerdotes de Necrópolis pertence ao Templo da Ordem Eterna, mas essa religião está começando a se desintegrar. Devido à crença muito difundida de que os mortos se levantarão para reivindicar a terra (e que isso está acontecendo nesse exato momento), personagens de Necrópolis estão submetidos a uma penalidade igual a -2 em todos os Testes de Medo e Horror causados por criaturas mortas-vivas.
Personalidades Notáveis: Desde a recente transforma­ção de Darkon em Necrópolis, muitos personagens estra­nhos e terríveis tornaram-se proeminentes. Trillen Miswalker é uma das personalidades mais influentes das Terras das Brumas. Esse elfo fantasma continua tendo a aparência de um ser vivo, enganando a maioria dos nativos. Trillen ê obcecado por encontrar a misteriosa torre que ele descobriu nas Brumas, enquanto estava vivo, apesar de não conseguir se lembrar o que ela contém. Ele morreu logo depois de des­perdiçar todo seu dinheiro e, causar inadvertidamente a morte de seu irmão na tentativa de encontrar novamente essa torre.
Acredita-se que Glennis McFadden seja uma senhora idosa e excêntrica, com o hábito de preparar remédios com ervas e oferecer conforto às pessoas com problemas. Infeliz­mente, isso não é verdade. Esta bruxa verde abandonou recentemente sua lúgubre morada no pântano e se mudou para o coração do Viaki para realizar sua vingança lenta e mortal contra a comunidade que matou suas duas irmãs bruxas.
Galf Kloggin é um homem-rato halfling que treinou vários colegas licantropos na arte da ladroagem. Ele lidera uma gangue de bandidos que está acumulando um enorme tesouro que se encontra armazenado debaixo da casa de Galf na Floresta das Sombras. Os habitantes de Rivalis não sabem que Galf é o chefe da gangue, pois seus colegas che­gam e partem por uma série de túneis que ele construiu debaixo da cidade.
Beryl Silvertress é uma anã vampira que deseja se vingar do vampiro que a transformou no que ela é hoje. Ela faz parte da Kargat, a força policial secreta que servia a Azalin. Ela acredita firmemente que muita gente sabe onde fica o esconderijo de seu criador, mas uma grande conspiração a impede de encontrá-lo.
Yako Vormoff era um servo de Azalin antes do Aparelho Apocalíptico ser ativado. Atualmente, Yako controla um exército de golens de carne gigantes e até mesmo criou seu próprio golem de vermes. Desde o desaparecimento de Aza­lin Yako governa o Vale das Lágrimas em seu lugar. Mais importante, é o fato de Yako ainda estar procurando pelo filactério que contém seu espírito, que ele acredita que esteja escondido em algum lugar do Castelo Avernus.
Damon Skraag comanda uma tripulação de carniçais em seu navio, o Generoso. Ma maior parte do tempo, ele perma­nece ancorado em Baía de Martira, para satisfazer a ânsia da tripulação por carne humana. Damon e sua tripulação nunca saem do barco durante o dia e se recusam a permitir visitas. Pouca gente sabe da condição de Damon como morto-vivo.
Encontros: Praticamente qualquer tipo de criatura morta- viva pode ser encontrada em Necrópolis. Devido ao recente levante, a chance de se encontrar mortos-vivos é relativa­mente alta. Os personagens têm 40% de chance de ter um encontro durante o dia, à noite essa probabilidade sobe para 50% de haver dois encontros por noite.
A identidade do verdadeiro lorde negro de Necrópolis permanece desconhecida desde o misterioso desapareci­mento da Azalim.

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